No decorrer desses 8 anos praticando o jejum intermitente descobri que alimentação e o jejum intermitente devem andar de mãos dadas.
Praticar um jejum de 20 horas e em seguida se esbaldar de comida é a mesma coisa que jogar todo o seu sacrifício no lixo, e por diversas vezes eu fiz isso.
Além de impedir os benefícios, você coloca sua saúde em risco.
Por exemplo:
Quebrar um jejum com uma fatia de pão e um copo de suco te causará um grande pico de insulina.
O principal problema que os picos de insulina pode desenvolver é a resistência ao hormônio. Embora a sua concentração no sangue aumente, ela passa a ter ação reduzida – condição chamada de hiperinsulinemia.
Indivíduos com a hiperinsulinemia tem mais chances de desenvolver problemas mais sérios, como a pré-diabetes, diabetes tipo 2, obesidade e até mesmo a síndrome dos ovários policísticos.
A pessoa com picos de insulina constantes no organismo também são mais propensas a ganhar peso.
após a ação da insulina na glicose – que reduz os seus níveis no sangue – o organismo entenderá que precisa de mais energia, induzindo a fome? Se a escolha for mais alimentos ricos em carboidratos, acontecerão novos picos de insulina – gerando mais fome e causando o excesso de peso.
Mas, as complicações com a balança podem ir mais além. Quando consumimos mais alimentos do que realmente precisamos, o nosso corpo ordena que a insulina pegue o excesso de glicose que não foi utilizada e a armazene para ser usada à longo prazo. E como ela será estocada? Se o seu palpite foi em forma de gordura, você acertou.
Por esse motivo, deve-se escolher bem os alimentos que você colocará no prato após o seu jejum.
Para otimizar os benefícios do jejum intermitente é fundamental atentarmos para a fase de realimentação. Isso porque durante a fase de jejum, a depuração do conteúdo celular danificado ocorre, mas o processo real de rejuvenescimento ocorre durante a realimentação.
Nos períodos em que a alimentação é permitida, é importante consumir alimentos que aumentem a saciedade e reponham os nutrientes.
Dicas de como a alimentação pós-jejum deve ser:
Rica em gorduras saudáveis
A gordura boa gera muito menos espécies reativas ao oxigênio e radicais livres, diminuindo significativamente o risco de inflamação crônica. Exemplos de fontes de gordura saudável incluem abacate, óleo de coco, ômega-3 proveniente de peixes gordurosos, oleaginosas (macadâmia, pistache, castanhas, nozes, pinhão), sementes, azeitonas e azeite, manteiga de cacau e gemas de ovos orgânicos. Evite todas as gorduras trans e óleos vegetais.
Proteína animal
Frango, carne bovina, suína, salmão, peixes e ovos.
Vegetais frescos
Legumes que são repletos de fibra, como espinafre, brócolis, couve-flor, couve, aspargos, brotos, folhas e tomate podem ser consumidos sem restrições.
Faça refeições do tamanho que você faria se não estivesse de jejum, não tente compensar o tempo que você ficou sem comer até então.
Criamos um plano de jejum personalizado e um plano de alimentação completo para facilitar seu processo de jejum intermitente. Basta seguir os protocolos de jejum e os cardápios.
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